115,9
(menos 400 gramas)
a) Melhor do que engordar.
b) Ainda não voltei à academia.
Ler o post da Karina (leia aqui), me fez pensar sobre nossas celebridades inspiracionais que tanto encontramos pelos blogs. Antes, porém, cabe um comentário:
1) Cada um coloca o que quer no seu blog e pensa o que quer. E se for isso que ajuda a se manter na caminhada, vai fundo... Não é por isso que vou deixar de visitar o seu blog.
2) Quando disse "nossas" não quero dizer que EU quero ser como Angelina Jolie e beijar na boca do Brad Pitt.
Pôsto isto, sigo com meu comentário:
Somos de carne e osso (e no meu caso, tem banha no meio disso), mas lembrou de algo super importante: essas celebridades não têm uma vida "normal" como todos nós - acorda cedo, leva menino pra escola, busca pão, faz almoço, patrão enchendo o saco, ônibus lotado, compromissos extras, deita tarde... São "deuses do olimpo", alimentados por nossas frustrações e desejos utópicos.
Somos nós que fazemos esse mundo girar. Aquela barriguinha saliente de uma senhora qualquer (seja qual for a idade), já abrigou uma vida...os seios não tão firmes, deu de mamar alguém pode que mudar o rumo de nossa história. Não quero ser hipócrita, fazer discurso fanático contra o cuidado estético, pois, também, sonho em trocar essa minha "máquina de lavar" (barriga) por um tanquinho. Mas quero trazer a memória que a essência de uma pessoa não é seu corpo. Quantos já cruzaram nosso caminho numa "embalagem" linda e de conteúdo medíocre? E os que julgamos pela aparência e nos surprienderam com uma essência positivamente marcante?
Concluo com esse poema de Cora Coralina (se não for dela, me desculpem, pelo menos a fonte diz que sim):
Não sei se a vida é curta ou longa para nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocarmos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser: colo que acolhe, braço que envolve,
palavra que conforta, silencio que respeita, alegria que contagia,
lágrima que corre, olhar que acaricia, desejo que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não seja nem curta,
nem longa demais,
mas que seja intensa, verdadeira,
pura enquanto durar.
Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina.